Black Friday tem os mesmos resultados para pequenas empresas que para grandes?

Black Friday tem os mesmos resultados para pequenas empresas que para grandes?

Chega de sofrência, ataque o problema!

Não, o Black Friday não tem os mesmos resultados para uma pequena e média empresa que para uma grande empresa. Triste, né? Mas entender alguns dos fatores que influenciam nisso é imperativo para poder tomar atitudes e contornar a questão.

Top of Mind is a bitch

Em um momento em que todas as empresas dão descontos e fazem promoções especiais ao mesmo tempo, a competição é ferrenha. E todo mundo está procurando os melhores negócios possíveis.

É nessa hora que as grandes marcas se destacam. Se estão todos falando a mesma coisa – mais barato, mais desconto, frete livre – as pessoas tendem a focar não na mensagem, mas em quem está falando.

Empresas sólidas, com anos de mercado e com um histórico de boas experiências de compra acabam atraindo mais compradores perdidos no mar de ofertas. São as mais lembradas e as que oferecem algum tipo de segurança no resultado (mesmo que muitas vezes isso não seja real).

Como contornar essa questão? Não há como brigar com o tempo – sua empresa não vai ter uma longa história com tantos clientes quanto você gostaria. Também não terá a grana para investir em marca como as grandes empresas.

Sendo assim, é importante investir em uma relação mais próxima, mais pessoal com os clientes. Se você conseguir fazer com que os consumidores do seu serviço ou produto se identifiquem com a sua empresa como com um amigo, criando laços de lealdade, comprando a sua causa, você potencializará sua marca frente às outras.

20% de desconto é ótimo, mas 70% é muito melhor

Você negociou com fornecedores, quebrou a cabeça em logística, calculou quanto você poderia tirar do lucro individual para ganhar em volume e encontrou o desconto perfeito. Um senhor desconto. O problema é que as grandes empresas chegaram matando.

Não tem como competir com os acordos dos grandes com fornecedores, logística, distribuidores etc. O volume deles é maior, os negócios deles são mais importantes, o poder de barganha deles é incomparável. Além de, na hora de cortar na própria pele, por mais que o desconto no lucro seja grande, tem pouco impacto na operação deles.

Como contornar essa questão? Não tente disputar quem corta mais – você vai perder. Para contornar a disputa desleal, seja desleal ao seu modo: comece seu Black Friday antes, termine depois. Ao expandir o tempo de atuação, suas chances aumentam.

Mark Zuckerberg não é seu amigo

Tava tudo planejado, grana separadinha para pagar todos os impulsionamentos, os anúncios e tudo mais. Eis que, chegou no dia, quase ninguém viu. Como pode?

Bom, primeiro porque todo mundo também está pagando. Sendo assim, quem pagar mais, tem mais visualizações.

Segundo, porque se todos estão pagando, estão todos no mesmo patamar. Então, vão aparecer os que têm mais relevância: maior número de seguidores, de interatividades. Eles tendem a ser aqueles que pagam bem o ano todo para o tio Zuck.

Como contornar essa questão? Não adianta ficar chateado e xingar muito o Mark nas redes sociais. Use a ferramenta a seu favor como conseguir. Além de aumentar o tempo da promoção, começando antes e terminando depois, você também pode se aproveitar de outras ferramentas para dar exclusividade à sua mensagem.

Um exemplo é marcar um evento de promoções e convidar os seguidores da página – lá dentro, só tem você falando para um público super qualificado e interessado no que você tem a dizer.

Não deixe os resultados do Black Friday te desanimarem. Aprenda com as situações, adapte seu planejamento e saia fortalecido para mandar muito bem neste natal!

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